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Mostrando postagens de 2018

Porque cariocas obrigam as pessoas a gostar de futebol

Um membro de nossa equipe estava assistindo um documentário onde o apresentador visitava um povoado no deserto do Saara e foi convidado pelo anfitrião a comer um testículo de camelo recém-morto. O apresentador, um biólogo ex-militar, ficou meio enojado, mas tentando ser gentil, topou a estranha degustação. Comeu, mas vomitou depois, longe dos olhos do anfitrião. mesmo assim pediu desculpas, argumentando que não estava acostumado aquele tipo de alimento. Hoje de manhã, nosso amigo contou o que viu e comparou ao fato dos cariocas obrigarem quase todo mundo a gostar de futebol. No mínimo você tem que ter um time na carteira de identidade. De preferência um dos quatro "fantásticos" (Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo). Torcer por outro time (por exemplo o América e o Bangú) não bale, embora seja usado frequentemente por quem não curte futebol, pois o risco de ser desmascarado como falso torcedor é menor. Nossa equipe gosta de assumir que não curte futebol. Mas quando isso não

O show de imaturidade dos portais de esquerda brasileiros

Muita gente vai se sentir ofendida com esta postagem. Mas se repararmos que ainda somos uma população jovem com apenas 518 aninhos de idade, vamos entender a nossa superestimação a algo que foi criado para ser uma reles forma de lazer mas que é tratado como o nosso motivo maior de orgulho e urgente ato de salvação cívica de um país. Não somos o único povo fanático por futebol, mas somos o único que faz a confusão entre este tipo de esporte e a própria pátria, a ponto de ver importância política no mesmo, como quem enxerga uma cabeleira em uma lisa casca de ovo.  Somos infantis e ainda preferimos ser patriotas de brincadeirinha do que ser patriota de verdade. Até porque ser patriota de mentirinha é mais fácil e tranquilo. A história mundial comprova que patriotas de verdade só vivem se ferrando. O verdadeiro patriotismo exige uma luta comparável a carregar um arranha-céu de mais de 100 andares pelas costas. Melhor ser patriota de mentirinha. Brincar é muito bom, mas não numa época em qu

Adesão ao futebol comprova conservadorismo das esquerdas

Brasileiro é um povo conservador, em seu todo. Eu sempre percebi isto. Mesmo as esquerdas tem o seu conservadorismo, só que mais moderado que a direita. As esquerdas abrem espaço para ideias mais progressistas, mas há assuntos tratados como "cláusula pétreas" que não podem ser alterados, mesmo que fosse necessária a sua alteração. O futebol é o maior destes assuntos. A natureza não dá altos e o povo brasileiro, tradicionalmente inseguro, prefere se agarrar aquilo que dá certo, mesmo que seja a bobagem mais fútil do mundo. As esquerdas, preocupadas em agradar ao povo, resolveram ser conservadoras em alguns assuntos, pois entenderam que certas zonas de conforto devem ser preservadas. Esta copa já está sendo marcada pelo silêncio daqueles que não curtem futebol. Com o fim da maior comunidade de aversão ao futebol no Facebook e com a adesão maciça da mídia alternativa ao futebol, repetindo feito papagaio o que é falado na mídia corporativa odiada pelos esquerdistas, os não-torced

Quando falam em futebol, esquerdistas impõem visão subjetiva do esporte

Gosto é algo muito pessoal. Diferente do valor cultural, gostar de algo reflete apenas o fato de alguém sentir prazer com determinada coisa. E prazer varia de pessoa para pessoa, o que impede qualquer absolutismo. Não dá para impor uma fonte de prazer a outras pessoas. Cada um que fique com a sua fonte de prazer. Mas no caso do futebol, é claro o desejo de muitos que o seu prazer seja repartido, como numa gigantesca orgia. Quem gosta de futebol detesta saber da existência de quem não curte. O sonho de qualquer torcedor é ver o seu maior prazer convertido em unanimidade para justificar a tola tese de "origem biológica" do hobby. Ou seja,  "quem não curte futebol, bom sujeito não é".  Como leprosos, não-torcedores merecem o isolamento total. Só que não dá para agradar a todos e é inevitável a existência, mesmo minoritária, de pessoas que se recusam a participar desta imensa e barulhenta orgia futebolística. O que tira qualquer tipo de objetividade no discurso de defes

Com Futebol, Esquerdas fazem o jogo da Direita

Quem visitou nesta semana os sites de esquerda percebeu que o futebol passou a ser o principal assunto na mídia alternativa. Pior: do mesmo jeito que é feito na mídia corporativa, com os mesmos pontos de vista. E ainda pior: com direito a exaltações ao direitista Neymar, tucano assumido e frequentemente usado como prova de que a meritocracia "dá certo". Só faltava a esquerda pedir para Neymar mudar de lado na orientação política. O que não deve demorar para acontecer. A Direita é que foi responsável por criar e desenvolver o fanatismo futebolístico. Goste ou não da realidade, o fato é que o gosto pelo futebol foi ensinado através da mídia corporativa e consagrado pelos costumes sociais. Inclusive os que seguem ideais de esquerda e vivem falando mal da mídia corporativa tem que admitir isso. O futebol tem características típicas de direita. É um trampolim seletivo para alguns jovens pobres, que com o tempo, graças a subida rápida de classe social, passam a exaltar ideais de di

Copa do Mundo une mídia de direita e mídia de esquerda

Futebol em copas sempre foi uma desculpa esfarrapada para tentar confraternizar uma população amplamente diversificada e que não concorda consigo em quase nada. O futebol foi escolhido como o consenso oficial do povo brasileiro e isso tem sido mantido durante muitas décadas, na marra. Mas parece que isso já começa a extrapolar. Por render lucros financeiros graças ao espirito de manada que se instala nestas épocas - "quem não gosta de futebol bom sujeito não é e fica sozinho porque quer" - não apenas a mídia oficial que apoiou o golpe, mas o seu oposto, a mídia alternativa, entrou na onda futebolística para atrair gente para o seu campo.  Desde 2016 não vimos a grande mídia e a mídia alternativa unidas em prol de um único interesse, que é o d perpetuar o artificial vício do brasileiro pelo futebol. Não temos dignidade, soberania e muito menos direitos. Mas tempos o futebol, aquela boia pequena que nos apoiamos durante o naufrágio em alto mar.  Graças a isso, a mídia oficial e

Guilherme Boulos usa futebol para tentar se eleger

No Brasil, futebol é prioridade máxima. Agregador social, ele é considerado obrigação para a grande maioria dos brasileiros. Os famosos e influentes têm ainda mais obrigação de estimular o gosto pelo futebol como se não existisse quem não gostasse. É como acontece na religião, quando pessoas influentes esquecem a existência de ateus e agnósticos. Boulos, assim como outros esquerdistas como Miguel do Rosário e Rui Costa Pimenta, fanáticos por futebol, fez questão de comentar a escalação de Tite para a copa como se fosse um assunto de segurança nacional, como se fosse importante para a diginidade nacional. Nem vamos colocar o comentário dele, de tão fútil e inútil. Boulos se esqueceu de duas coisas: estava falando de um assunto fútil, sem importância séria. Ficou a impressão que ele usará o resultado da copa para favorecer a sua campanha à presidência, atraindo torcedores para o seu eleitorado. O que não é errado totalmente, visto que desta forma ele atrairá um grade número de pessoas. O

No Rio de Janeiro, você É OBRIGADO a gostar de futebol e ponto final!

Uma sociedade diversificada como a brasileira precisava de um "cabresto" a evitar que a variedade de gostos e pensamentos pudesse criar uma violenta discórdia. O sistema teve que escolher um aspecto a ser estimulado como "consenso comum". O futebol foi escolhido como este falso consenso. Estimular o futebol como hobby comum de todos os brasileiros tem sido o grande esforço do sistema como um todo para manter uma população com vocação a diversidade concentrada em um interesse único.  O Rio de Janeiro, como capital cultural do país ganhou a missão de regulamentar a imposição do futebol no gosto popular dos brasileiros. Por isso mesmo que no Rio, quem está aqui é obrigado a gostar de futebol. Quem se recusa é punido severamente com desprezo ou até mesmo a exclusão social.  Não adianta inventar que "ninguém é obrigado a gostar". Não existe democracia na hora de impor o gosto pelo futebol. Ou você adere, ou sai fora. Ou "veste a camisa" ou não atrapal

Pelé pode até ser o craque do futebol. No apoio às classes oprimidas, quem ganha é o Maradona.

Existe a famosa discussão sobre quem é o melhor jogador de todos os tempos: o brasileiro Pelé ou o argentino Maradona. Tecnicamente, preferimos o Pelé (apesar de nossa equipe não gostar e muito menos entender de futebol). Dizemos isso com base no que observamos superficialmente. No futebol, Pelé parece ser mesmo o melhor. Mas se o assunto e defender o povo, os mais oprimidos,a classe que pertenceu originalmente boa parte dos jogadores de futebol, Maradona ganha. Pelé,assim como muitos jogadores que descambaram para a direita que após enriquecerem, se esquecem as suas origens e demonstram uma nítida ausência de consciência de classe, resolveu virar direitista também e assumir o lado magnata que não faz parte de sua origem humilde. Parabéns a Maradona por seu compromisso com a consciência de classe e permanecido fiel do lado dos mais humildes. O jogador argentino faz um golaço e ganha de barbada a disputa pelo jogador mais a favor da população que frequenta as torcidas do esporte mais po

Porque cariocas se incomodam quando ouvem pessoas afirmarem que não curtem futebol?

Embora poucas pessoas comentem sobre isso, é sabido que os cariocas transformaram o futebol em regra de etiqueta social. Para quem vive no estado do Rio de Janeiro, sobretudo na região metropolitana, é uma ofensa assumir o desprezo pelo esporte supostamente mais popular do país. Afirmar que não torce para nenhum dos quatro principais times locais (Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo) e garantir que estará fazendo outra coisa durante os jogos da "seleção" durante a copa é considerado uma ofensa para muitos cariocas que ficam perplexos em sem reação. Esta transformação do futebol em regra social, resultante do mito de civismo agregado à modalidade, faz com que a recusa pelo hobby supostamente mais popular do país soe como se estivéssemos falando mal de algo precioso oferecido por algum anfitrião. É como dizer ao dono de uma pizzaria que não gostou da melhor pizza produzida por ele. Cariocas usam o futebol como meio de sociabilizar pessoas que possam ter diferenças em outros

Neymar não pode ficar sozinho em ano de copa

Não deu outra: Neymar retomou o namoro publicitário com a "menina boa-moça" Bruna Marquezine. Ambos sabem muito bem que juntos rendem muito mais dinheiro do que separados. E Marquezine tem lucrado bastante com o namoro, que a fez conhecida em outros países.  Só isso explica uma moça de família a se unir a um traste sem qualidades, de péssimo gosto cultural, péssima posição política e que nem sabe falar direito, com nível intelectual abaixo do discutível. Mas ele é rico, ele é a principal estrela de um esporte hipnotizador. O herói nacional da meritocracia burguesa. E um péssimo exemplo para quem decide estudar para vencer na vida. Os publicitários que gerencial a carreira do jogador entenderam que em anos de copa, Neymar não pode ficar solteiro. Para completar o conto de fadas em torno do sapo magricela, tem que haver uma princesa. Foco das atenções até mesmo de quem finge odiá-lo, Neymar deve ter alguém doce na plateia gritando por ele, para que a novelinha da copa possa ter