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Mostrando postagens de 2014

Neymar, retrato fiel do povo brasileiro

Estereótipo atual do povo brasileiro: baixo nível intelectual, convicções construídas através da TV e dos contatos sociais, desinteresse por leitura e pesquisa, ânsia por festejos, priorização do lazer e de atividades fúteis, confiança cega em líderes, celebridades e divindades, mesquinhez, e teimosia, muita teimosia.  Esse é o retrato do brasileiro, um povo que não está a fim de evoluir - até por se crer "evoluído" e que faz tudo para estar em cima com o mínimo de esforço possível, mas sem desobedecer as regras tradicionais de um sistema burro, mas exigente e excludente. É natural que Neymar pudesse ser o brasileiro mais valorizado na atualidade. Ele em si é a síntese do povo brasileiro. Principalmente no que se diz a respeito dos defeitos. Neymar tem todos os defeitos típicos do povo brasileiro.  O superestimado jogador de futebol - valorizado por causa de um lazerzinho banal como o futebol, tratado como obrigação social e motivo de orgulho cívico - acaba de receber a notíc

NeoTribalismo Tupiniquim

Escrito por JOÃO PONÊS, no Facebook, 14 de outubro de 2014 às 06:24 Antes de tudo, não considero o futebol a raíz dos males brasileiros, o considero um sintoma da cultura típicamente brasileira (se não fosse o futebol, seria qualquer outra merda, como automobilismo, que eu mesmo adoro; embora é claro, eu ache que a necessidade de toda uma equipe de preparadores exijam uma engenharia, ainda que rústica). Mas, por que o futebol? bom, como a maioria dos esportes de contato com a bola, existe algo de popular, de acessível, o futebol é o esporte dos pobres, e portanto, num país de gente pobre, é natural que ele seja o mais popular (ai cabe uma longa discussão sobre porque qualquer outro esporte fica caro demais quando se tenta pratica-lo por aqui). Mas além disso, existe o sonho, eles se inspiram em seus ídolos, com a carreira do futebol como garotas sonham com a carreira de modelos. Como a única alternativa deles saírem de sua situação econômica desfavorecida. Geralmente o que estarão se t

Racismo no futebol não combate o racismo cotidiano: serve apenas como propaganda pró-futebol

Antes que acusem esta postagem de qualquer coisa, quero esclarecer que racismo, assim como toda forma de agressão psicológica, nunca é bom. Vivemos, pelo menos eu creio que vivemos, em uma sociedade que pretende ser avançada e há muitos séculos deveríamos ter aprendido com as cruéis batalhas, a respeitar melhor os seres humanos. Deveríamos pensar mais coletivamente e entender que todos os seres humanos, seja quem fosse, merece ter bem estar e dignidade. Mas, há casos onde a condição de vítima se torna meio de promoção pessoal e de estímulo proselitista em favor ao culto de certas atividades ultra-valorizadas. Como o superestimado futebol, que no Brasil é tratado com excessiva importância e seriedade. Como se a qualidade de vida da população dependesse da entrada de uma bolinha em uma rede. Essa importância dada ao futebol pode ter aumentado a importância das lutas contra o racismo no futebol. OK, racismo nunca presta, mas sobre o racismo no futebol, precisamos nos lembra

Pais ensinam aos filhos o "valor" do futebol. Ensinar a pensar, nem pensar!

E muito comum que pais usem os filhos como "espelho" de suas próprias ilusões. Fazer filhos é fácil, mas criá-los é difícil. Educá-los é mais difícil ainda e para muitos pais, "educar" e na verdade transferir os valores em que acreditam para os cérebros em formação dos pobres inocentes. Valores certos, mas valores errados também. Brasileiros adultos também costumam ser bastante ingênuos. Construíram seu acervo de convicções com base na fé e não na razão. A mídia e as regras sociais, por meio de indivíduos socialmente prestigiados, lhes deu todas as ideias devidamente "mastigadas" para que a população apenas absorva e ponha em prática. Muitas vezes são ideias pessoais de quem as lança e muitas vezes opostas aquilo que a lógica e o bom senso conseguem provar. E são esses valores aprendidos através da mídia e das tradições sociais, adquiridos sem qualquer tipo de verificação, que os pais transferem aos filhos como desculpa de que "estão educando". S

Seleção Brasileira - Quando o Patriotismo vira Alienação!

Por Opinião Crítica - do blogue de mesmo nome  E o povo veste a camisa, lança seus confetes, pinta seu rosto e decora sua casa, carro, até mesmo o cachorro de verde e amarelo, tudo pela seleção brasileira. Legal, certo? Nesse clima de "Copa das Copas" o brasileiro é "patriota", escreve nos murais "orgulho de ser brasileiro" e não tem vergonha de expor em fotos um dos poucos motivos que tem para reunir amigos, jogar o "gato" na churrasqueira e dizer "Vamos Brasil". Em época de Copa do Mundo, quando 22 homens correm atrás de uma bola num retângulo coberto de grama, para ver quem "coloca a redonda no buraco do outro", não importa a miséria que se vive diariamente, sua ou do outro, o que vale mesmo é seguir a tradição, chamar isso "a pátria de chuteiras" e financiar os que patrocinam o espetáculo. Mas afinal, o que significa o patriotismo de um povo que só é patriota quando torce por um time de futebol? Se você leu até a

Porque torcedores reagem mal quando são criticados pelo fanatismo do futebol?

O senso de unanimidade conforta. Saber que erros que nós cometemos também são cometidos por outras pessoas é algo que nos tranquiliza, pois nos livra de esforços e de gafes, pois uma pessoa nunca vai criticar outra que comete o mesmo erro. Até porque para ambas, o seu erro é um acerto. Os brasileiros sempre acreditaram na unanimidade do futebol. Apesar de termos uma diversidade em todos os assuntos e setores da sociedade, preferimos o monopólio do lazer esportivo. E com o ufanismo da copa de 70 até hoje presente na publicidade midiática, ainda continuamos defensores desse monopólio de da falsa unanimidade. Mas o curioso é que os torcedores agem muito mal quando tomam conhecimento de alguém que assume não curtir futebol ou quando são criticados pelos seus excessos futebolísticos. Quem não curte futebol é que era para estar agindo com revolta.  Afinal, para autoridades, mídia e boa parte da sociedade, que não curte futebol fica abandonado e sem o respeito de seus mínimos direitos, tendo

Será que Luciano Huck sabe que existem pessoas que não curtem futebol?

Luciano Huck é o homem mais influente do país. O único que tem a possibilidade de mudar a mente dos brasileiros e influencia hábitos e costumes como ninguém. Consegue agradar conservadores e descolados e gente que se situa em franca oposição. Chega a criar gírias que de tão contagiantes, acabam sendo dicionarizadas.  Enfim é um cara que tem o poder de mudar costumes no Brasil. Estigmatizado como "bondoso" graças a quadros de assistencialismo copiados de outros programas televisivos, aumentou ainda mais o seu poder de influência com esse falso altruísmo, que associado ao poder de influência do narigudo apresentador, se transformou em uma forma estereotipada - e paliativa - de caridade, igual ao que as religiões já consagraram. Huck é uma das poucas celebridades com o assumido uso habitua de redes sociais. E sabe usar como ninguém, aumentando o seu já gigantesco poder de influência que tem sobre a juventude brasileira. Um poder que não tem freio e muito menos risco. Se quisesse

Os jogadores da "seleção" merecem sim vaias e alguns bons cascudos

Muito se ouve falar que os protestos são válidos, mas que a "seleção" deveria ser poupada das críticas, pois supostamente nada tem a ver com isso, preocupados apenas em "dar alegria" aos torcedores brasileiros. Há inclusive quem queira dissociar os jogadores da CBF preferindo usar a bandeira do país (banalização de símbolos cívicos: estou de olho...) como símbolo da "seleção" no lugar do escudo da confederação. Mas acontece que quem defende os jogadores da "seleção" com tais argumentos está completamente fora do que acontece nos bastidores do futebol. Mais do que qualquer coisa, os jogadores são funcionários da CBF, gostem ou não. A função deles é de puro entretenimento e esse papo de que eles são "heróis da pátria" é apenas uma fantasia boba a temperar o prazer puramente lúdico do futebol. Jogadores de futebol normalmente não possuem cultura. Tem escolaridade baixíssima e quando ficam famosos são apenas polidos pelas regras de etiqueta

We are not one

Vocês, torcedores de futebol, nesta época de copa se tornam os mais absolutos privilegiados. Todas as atenções do Brasil se voltam a vocês. Quem não curte futebol é solenemente desprezado e tem que se virar para arrumar distração e companhia, já que a meta de todos é toda unificada para o show da bola rolante.  Quem não curte futebol é totalmente excluído da condição de ser brasileiro, pois ao assumir a aversão ao famoso esporte transformado em dever cívico e social, vira um desertor, como se quisesse prejudicar o bem estar daqueles que apreciam o esporte (uma ofensiva falácia, bem preconceituosa). Torcedores, vocês sempre que são criticados, clamam por respeito. E pedem como se vocês é que fossem os excluídos. Sinceramente, creio que posso humilhá-los  a vontade, já que para vocês, torcedores, sempre virá alguém com poder, seja políticos, empresários e celebridades, para lhes defender. Posso chamar vocês de alienados, ignorantes ou até xingações piores, pois um grandão aparecerá imedi

Gesto de Daniel Alves pode ter sido jogada de marketing

O gesto feito pelo jogador Daniel Alves de comer uma banana jogada como metáfora racista, aplaudida pela imensa multidão como um ato anti-racista, na verdade pode ter sido uma jogada de marketing para promover a copa no Brasil. Alves, que na verdade não foi vítima de racismo (jogadores de futebol Não sofrem danos quando são chamados de "macacos", apenas ofensas verbais, pois continuam tão ricos e amados antes e depois desses episódios supostamente racistas), simplesmente comeu uma banana que poderia servir na verdade de uma apologia a esta fruta deliciosa e nutritiva. Aliás, tenta-se eliminar um preconceito, para criar outro (preconceito contra a banana, tida como "símbolo racista"?). Na verdade tudo foi uma forma lúdica de chamar a atenção para o "respeito" para com os jogadores de futebol, tratados como "soldados corajosos", mas não fazendo nada além do que palhaços costumam fazer nos circos: pura diversão lúdica. Uma boa propaganda para forçar

Mick Jagger confirma sua vinda para a copa

Confirmadíssimo: Mick Jagger, o lendário líder da banda de rock mais antiga em atividade, a Rolling Stones, vem para assistir os jogos da copa no Brasil. promete torcer não somente para a Inglaterra como também  para a sempre superestimada "seleção" brasileira de futebol. Para quem não se lembra, o cantor foi considerado pé frio da desastrada (e danosa - com doloridas sequelas até hoje na sociedade sul-africana - e não há Charlize Theron que compense) copa de 2010. Todos os times que ele assumiu torcer, perderam os jogos, rendendo um monte de piadas e muitas montagens feitas por torcedores colocando Jagger para usar uniformes de times adversários. Mas sinceramente, a presença dele será desnecessária. Do jeito que a copa está indo, todo desastre irá acontecer de qualquer jeito, garantindo, não a derrota da "seleção", que muito provavelmente terá vitória comprada para - tentar - evitar maiores vexames, mas a derrota de termos que comemorar o fraudulento hexa com uma c

Roberto Carlos está fora da Copa de 2014

Não, não , não. Não é o jogador! É o cantor mesmo! Anunciado como possível nome a cantar na abertura (ou no encerramento, sei lá!) da copa de 2014, chegando a começar a composição de uma música, o eterno "brasa" foi abandonado até mesmo pela sua gravadora, que seguindo orientações da FIFA, preferiu nomes mais recentes, de projeção internacional, se arriscando até a colocar na trilha oficial do evento, nomes de outras gravadoras.  Dizem as más línguas que RC foi deixado de lado por ser um nome veterano e de cantar ,músicas lentas, tendo um perfil que não agradaria a juventude, que prefere nomes um pouco mais "agitados". RC é o maior nome da Sony, gravadora oficial do evento e a exclusão de RC se tornou uma grande gafe, já que a popularidade dele entre os brasileiros é gigantesca e a inclusão dele num evento deste porte poderia ainda mais aumentar a sua fama la fora, que já é estabilizada. O caso gerou uma crise entre a FIFA e a Sony. Uma entre tantas crises que trans

600.000 poucos otários e só

A copa do mundo de 2014 no Brasil promete ser um verdadeiro fiasco. E não é só por causa da grave crise financeira resultante dos gastos exorbitantes e desnecessários feitos para um evento que o Brasil não assumiu a incapacidade de realizar. A quantidade de pessoas confirmadas para vir é muito inferior ao que se pensava: apenas 600.000 gringos. Muito menos do que a metade do número de habitantes de qualquer capital brasileira. Quando a escolha do país sede da copa foi anunciada, os lunáticos de plantão começaram a espalhar que viria a totalidade da humanidade mundial para assistir ao evento. Muitos brasileiros acreditam na falácia de que o futebol está no sangue da humanidade e que por isso todos os habitantes do planeta, supostamente seduzidos por nossa alegria (de fachada), viriam assistir aos jogos, que para muitos representam verdadeiras batalhas campais em prol do bem estar coletivo. Mais delírio do que isso, só pensar nisso com a cara cheia de ópio. Tudo ilusão, tudo ilusão. E be

10 motivos para não gostar de futebol

Nada contra o futebol em si mas do fanatismo que faz com que as pessoas confundam uma forma de lazer com obrigação social e cívica. Afinal além de ninguém ser obrigado a gosar de futebol, o futebol nunca melhorou a vida de ninguém, além de jogadores, equipe técnica, cartolas e patrocinadores. Abram o olho: curtam o futebol, mas não desperdicem a sua vida com ele! Futebol é só e SOMENTE uma forma de diversão. Para passar uns 90 minutos e nada mais!

População foi educada a acreditar que futebol é patriotismo

Não se sabe se é por ignorância, ingenuidade ou simplesmente para incrementar, como acontece quando o pôquer é jogado a dinheiro, mas está ainda bastante arraigada a ideia de que futebol em copa é dever cívico, orgulho nacional. Somente nesta época os brasileiros (pensam que) demonstram seu amor pelo país e por suas coisas, achando talvez que a vitória no futebol irá levar a vitória em setores mais sérios. Puro delírio infantil. Apesar do culto ao futebol estar recebendo cada vez mais críticas, já que se trata de um lazer supérfluo tratado como dever, grande parte dos brasileiros ainda acredita no mito da pátria de chuteiras, de que o futebol é o nosso único motivo de orgulho e para ele que todos os focos devem ser desviados. Para acabar com esta absurda crença que faz com que uma atividade puramente lúdica (ludopédio!!!!) seja vista como assunto de segurança nacional, seria necessário que alguém com o poder de persuasão coletiva, um totem midiático, esclarecesse a população sobre essa

Agora é de verdade. Revista francesa detona a Copa no Brasil1046

Do UOL, em São Paulo Atrasos e incidentes ocorridos nas obras da Copa são criticados pela revista "So Foot" Desta vez é verdade. Um mês depois da polêmica gerada por um texto falso atribuído à revista France Football que criticava fortemente a organização da Copa do Mundo no Brasil, o site da revista esportiva francesa "So Foot" publicou uma extensa reportagem sobre a preparação do Brasil para o Mundial. O texto, carregado de sarcasmo e humor ácido, mostra a que veio já no título: "Viva a Bagunça Brasileira!" (Vive Le Bordel Brésilien!). Em francês, a palavra bordel serve tanto para designar casas de prostituição quanto uma grande bagunça. A reportagem divide as cidades-sede em três grupos: as que realmente deveriam estar sediando a Copa e que valem a viagem, mas que nem por isso estão livres de problemas (Les villes où ça devrait le faire), as sedes em que inevitavelmente a Copa será uma bagunça ("Les villes dans lesquelles ce sera forcément le borde

Mídia usa morte de cinegrafista para promover futebol

Chega a ser irônico, se lembrarmos que rojões são muito comuns nas torcidas de futebol: a mídia está usando a morte infeliz do cinegrafista Santiago Andrade para promover o futebol. Em ano de copa, mídia e publicidade nunca perdem a oportunidade de estimular o culto à maior galinha dos ovos de ouro do Brasil, a única coisa que convence qualquer brasileiro, mesmo o mais pobre, a torrar fortunas, que chegam garantidas nos bolsos dos mais ricos de nosso país. Todas as reportagens se esforçaram em enfatizar o gosto do cinegrafista pelo futebol. O cara torcia pelo Flamengo. Como era carioca, sabemos que o gosto pelo futebol tem um quê de obrigação social. Sendo um dever social, o gosto pelo futebol sinaliza, mesmo falsamente, simpatia e respeito pelo próximo. Não gostar de futebol é considerado por muitos cariocas como sinal de antipatia e quem se assume alheio a mais famosa modalidade esportiva, perde muitos direitos sociais, sendo excluído em muitos casos do convívio coletivo. O gosto de