
A Direita é que foi responsável por criar e desenvolver o fanatismo futebolístico. Goste ou não da realidade, o fato é que o gosto pelo futebol foi ensinado através da mídia corporativa e consagrado pelos costumes sociais. Inclusive os que seguem ideais de esquerda e vivem falando mal da mídia corporativa tem que admitir isso.
O futebol tem características típicas de direita. É um trampolim seletivo para alguns jovens pobres, que com o tempo, graças a subida rápida de classe social, passam a exaltar ideais de direita. Além disso, futebol é controlado por mafiosos, patrocinado por grandes corporações e é utilizado pela mídia como um manipulador cerebral da população, estimulando a alienação e o falso patriotismo.
O estimulo para o falso patriotismo de um povo que não costuma ser patriota é nítido e insistente. Afinal, para muitos, vencer o maior campeonato de seu esporte favorito é muito mais emocionante do que ser o país com melhor qualidade de vida do mundo. Com o futebol vencedor, o resto se ajeita.
É mais do que óbvio que a adesão das esquerdas ao futebol em tempos de copa tem um "quê" de "se não pode vence-los, junte-se a eles", lema que a ciência denominou de "Espiral do Silêncio", quando uma minoria que pensa diferente da maioria muda de ideia ao perceber que não consegue mudar a mentalidade de grande maioria das pessoas.
Bom lembrar que esta copa já está tendo a adesão de muitos avessos ao futebol, por motivos exclusivamente sociais. Já vi personalidades assumidamente anti-futebol empolgadas com a copa e escrevendo sobre futebol praticamente sem saber nada do mesmo. Praticamente só a nossa equipe não aderiu a maciça onda da bola no gramado.
Mas mal sabem as esquerdas que fazendo isso, elas seguem direitinho o jogo imposto pela direita. A direita está bem orgulhosa das esquerdas em época de copa. Estão fazendo o trabalho direitinho (ou direitinha?) de superestimar uma forma de lazer como se ela fosse salvar o Brasil do golpe instalado em 2016.
Assim mantém o povo, além de alienado, bastante conformado, pois o sucesso no futebol, para a maioria, compensa bem o fracasso político-econômico do Brasil, eterno exportador de commodities (matéria prima e insumos baratos), com povo semi-escravizado e totalmente submisso às decisões de grandes magnatas que controlam bancos e grandes corporações.
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