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Itaú faz propaganda cruel sobre a copa

Ontem tive a infelicidade de ver no intervalo de um seriado favorito, um anúncio do banco Itaú (tinha que ser um banco) sobre a copa de 2014. A propaganda traz uma subliminar mensagem que sugere que quem é brasileiro é obrigado a gostar de futebol. A propaganda é a seguinte: mostra o cotidiano dos brasileiros e nas fronteiras surge aos poucos a arquibancada de um estádio de futebol cercando o país. Como se quisesse dizer: se você está no Brasil, vai ter que assistir a copa. É um jento moderno de "ame ou deixe-o" em versão futebolística. Um ofensa para quem não curte a famosa modalidade esportiva. A publicidade, trabalhando a serviço de Grandes Empresários, sempre trabalhou a ideia do futebol como uma obrigação cívico-social, já que isso transforma qualquer lucro relacionado ao futebol,  seus eventos e produtos relacionados (TV, cerveja, etc.) em lucro garantido, que chega com absoluta certeza, nunca sendo adiado. Como as taxas obrigatóriasque são pagas ao governoi para a obet...

Maracanã, Neymar e como o futebol nos faz idiotas

Pensem comigo: o que há de tão importante em uma bola de couro entrar em uma rede presa em um aro quadrado de ferro? Em que isso traz dignidade e prosperidade ao país? Nesta semana, dois acontecimentos considerados importantes para quem curte futebol marcaram as notícias, com direito a muita bajulação, martelando as mentes dos telespectadores de todo o país: a venda de Neymar para o Barcelona e a reinauguração do Maracanã, símbolo maior do futebol brasileiro, além da Seleção Amarelão. Neymar relutou em sair do Santos. Nem o seu time era favorável a sua saída. Mas os patrocinadores do bajulado jogador entenderam que seria bom uma experiência no exterior para que completar a construção de sua imagem de "herói máximo da nação". Convém lembrar que Neymar é o primeiro jogador totalmente fabricado pela mídia, com os objetivos de atrair cada vez mais do garantido dinheiro que o futebol tem condições de gerar. Neymar é o que os ingleses chamam de hype, hipérbole, melhor do que realme...

Pelo direito de não gostar (mais) de futebol

Por Aurélio Munhoz, Sócio Capital* - Revista Carta Capital Na adolescência, ostentava a camisa do clube do coração com orgulho, mesmo depois das derrotas do meu onze favorito. Colecionava álbuns de figurinhas da equipe. Tinha time de futebol de botão, pôster colado na parede do quarto, chaveiro e, claro, bandeira do clube. Acompanhava todos, rigorosamente todos, os jogos da equipe. Mas, assim como as espinhas que eu tinha no rosto naquela época, a paixão acabou. E me divorciei da minha antiga equipe do coração. Anos depois, já nos anos 90, o mesmo aconteceu com o próprio futebol. Descontentamento com a mediocridade e o mercenarismo de muitas cepas de jogadores. Frustração com a conversão do futebol em negócio, muito mais que em esporte e arte. Irritação com o banditismo das quadrilhas de cartolas que vampirizam o futebol. Violência e estupidez de muitas torcidas organizadas. Tudo isso, junto, explica meu afastamento das arquibancadas, onde estive pela última vez em um jogo no qual quas...

Fim do mundo com a narração de Galvão Bueno

Arrumaram um jeito de tornar o fim dos tempos ainda mais desagradável. Isso sim é que se pode chamar de "Fim do Mundo". Se bem que, como disse o seriado que encerrou ontem , o mundo vai acabar mesmo no meio de 2014. Explodido pelo Ricardo Teixeira.

Por obras da Copa, prefeito de Belo Horizonte vai ao STF pedir corte do orçamento de educação

NOSSO COMENTÁRIO: Isso eu já sabia e havia falado há muito tempo. Educação nunca foi e nunca será prioridade para governo nenhum , pois qualquer político e empresário sabe que povo educado é povo indomável, não-submisso, impossível de manobrar. Como o povo livre, autoridades perdem poder e privilégios. Além do mais, a copinha é importante, pois fará o inverso da Educação: emburrecerá ainda mais a sociedade brasileira já tradicionalmente emburrecida. Por obras da Copa, prefeito de Belo Horizonte vai ao STF pedir corte do orçamento de educação Carlos Eduardo Cherem - Do UOL, em Belo Horizonte O prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda (PSB), por meio de sua assessoria, confirmou nesta sexta-feira (14) ter recorrido ao STF (Supremo Tribunal Federal) para suspender dispositivo da Lei Orgânica do Município que determina a aplicação de 30% do orçamento municipal em educação. No projeto 2378/2012, da Lei Orçamentária do município para 2013, enviado por Lacerda à Câmara Municipal de Belo Hori...

Não é aceitável que uma simples forma de diversão seja tratada como se fosse uma obrigação social

Não é aceitável que uma simples forma de diversão seja tratada como se fosse uma obrigação social. Por isso decidi criar meu campo de batalha para tentar conscientizar as pessoas de que o futebol é um mero lazer, válido, mas que não merece ser tratado como algo que vá melhorar a vida dos brasileiros. Mas somente eu mantenho dois blogs exclusivamente para tentar esclarecer as pessoas disso. Dois, porque achei melhor, mesmo sendo muito pouco para os zilhões de blogs que ainda insistem em perpetuar esse fanatismo cego que hipnotiza tantos brasileiros. E num país tão diverso como o nosso, com muitas etnias, diferentes formas de arte, cultura e estilo de vida, num território tão grande, não pode ficar refém de apenas um esporte, como no caso, o futebol. Gostaria que surgisse muitas trincheiras para provar que os fanáticos estão errados. Fazê-los pagar mico por darem uma exagerada importância a algo tão fútil. Gostaria muito de ver outros blogs nessa mesma luta. Aqui vocês escr...

Jogador de Futebol vs Estudo. Por que valorizamos tanto uma profissão “lazer” e não tanto os profissionais executivos?

NOSSO COMENTÁRIO: O tema deste texto é uma coisa que falo há muitos anos e que tem causado muita polêmica em comunidades sobre futebol, onde os defensores do mesmo arrumam desculpas esfarrapadas para justificar porque verdadeiros trogloditas amansados são excessivamente valorizados afetivamente e financeiramente só porque são capazes de chutar uma mera bolinha em uma rede, coisa que em nada, em nada mesmo, interfere na qualidade de vida do país como um todo, mas que sua valorização sinaliza uma evidente imaturidade do brasileiro que valoriza muito mais futilidades que coisas úteis. Jogador de Futebol vs Estudo. Por que valorizamos tanto uma profissão “lazer” e não tanto os profissionais executivos?  Por Felipe Rey Maciel - Blog Words Você ouviu muitas vezes aquela famoso ditado que diz:  ” Se você não estudar não vai ser nada na vida?” Pois bem baseando-se nessa ideia vemos uma legião de pessoas estudando, fazendo cursos, se profissionalizando, e muitas vezes não tem uma chanc...