A democratização do futebol feita por Christina Kirshner em sua gestão foi por água abaixo com o governo neoliberal de Maurício Macri, ex-cartola que começa a mostrar as suas garras e dizer a que veio. Macri acaba de entregar aos estadunidenses o futebol que deveria ser dos argentinos.
A Fox e a Turner (Warner) acabam de fazer um acordo de exclusividade na transmissão dos jogos do futebol argentino. A TV aberta só irá transmitir três dos muitos jogos do principal campeonato argentino. Os torcedores mais carentes ficarão sem assistir a jogos importantes, tendo que pagar tais redes de televisão para vê-los.
O acordo, que durará 15 longos anos envolveu gigantesca quantia de dinheiro e poderá ser renovado a cada 5 anos. É mais uma de mitas medidas que pretendem submeter a Argentina aos ditames dos Estados Unidos, que insistem em querer mandar em todo o continente americano, evitando a todo o custo que surja uma outra potência no continente.
Nós aqui não curtimos futebol. Mas isso não significa que odiamos a modalidade (odiamos o fanatismo que o tira de contexto). Nós, que assumimos nossa mentalidade progressista e humanitária, estamos tristes com a medida. O futebol, como qualquer forma de diversão, é um direito e o povo, que adora tanto futebol quanto o brasileiro, tem o direito de assistir aos jogos de forma menos onerosa possível.
É mais uma prova do dedo cruel do ganancioso e arrivista Macri, que elimina muitos direitos dos argentinos, estimulando esse chilique infantil do "anti-comunismo" que o elegeu. Agora que ele está no trono, o povo que o elegeu é obrigado a engolir as medidas amargas de ganância impostas pela suave ditadura do ganancioso e autoritário mega-empresário travestido de presidente argentino.
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