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Esquerda usa luta anti-mídia para promover futebol

Não adianta, seja qual for sua raça, orientação política, crença religiosa, ou o que quer que seja, se for brasileiro vai tratar futebol como prioridade, como motivo maior de nosso orgulho e como símbolo cívico e obrigação social. Para muitos futebol é o que nos faz importantes e ele deve vir acima de todas as coisas.

A esquerda, que se esquece com frequência que o futebol é um esporte capitalista e o maior meio de manipulação ideológica que controla as massas, tenta dissociar o futebol de sua vocação prática. Pior: a esquerda tenta transformar futebol em ativismo tentando mais uma vez aumentar a sua já exagerada importância que faz com que o futebol seja visto como algo muito maior que uma simples forma de diversão.

Um episódio da torcida da gaviões da fiel (controlada por seres de caráter duvidoso e personalidade meio troglodita), onde uma faixa criticando a sempre corintiana Rede Globo, pedindo para ela "largar o time", está tentando dar um caráter "politizado" ao futebol, um esporte controlado por bandidos, praticado por analfabetos e curtido por alienados.

Bola fora da esquerda, para utilizar uma gíria simpática ao meio. Ao invés de reconhecer o futebol como mero lazer supérfluo e lutar pelo direito de muitos brasileiros de desprezar a modalidade, reforça o fanatismo forjando uma falsa politização da torcida, na tentativa desesperada de perpetuar a ditadura do futebol no imaginário do povo brasileiro.

A Rede Brasil Atual fez um desserviço e como muitos portais de esquerda como o Blog do Miro e o Diário do centro do Mundo, vê uma certa superioridade intelectual no futebol como alguém que enxerga cabeleira em uma casca de ovo.

Como uma forma supérflua de lazer ainda pode ser tratada como algo extremamente importante para o nosso país? Isso explica porque sempre fomos e continuamos sendo tão ruins em qualidade de vida e em capacidade intelectual.

Lembrando que somos socialistas e por isso reconhecemos a responsabilidade de politização que a esquerda deve ter, se preocupando com assuntos mais sérios e não utilizando supérfluos como o futebol e a liberação das drogas para tentar substituir a qualidade de vida que não conseguem melhorar. Dignidade não vem do usufruto de meros supérfluos (consumismo) e sim da legítima satisfação das necessidades.

Como disse uma frase pichada em um prédio próximo da UERJ, que por sua vez fica perto do Maracanã: "Futebol não se aprende na escola. Por isso o Brasil é um país bom de bola". Dito e feito!

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