Nos últimos meses tem aparecido na TV várias propagandas, principalmente de patrocinadores da copa, que insistem em relacionar o futebol ao patriotismo e orgulho nacional. Uma infantilidade que existe há muitas décadas e que ainda não dá sinais de acabar, apesar do aumento das críticas conscientes a esse erro.
O futebol é uma futilidade. Um mero lazer que não deveria significar nada para a população, por se caracterizar por uma mera entrada de uma bolinha em uma rede. Porque a alegria da maior parte da população tem que se resumir a uma entrada de uma bolinha em uma rede. Algo que sinceramente, nunca deveria ser levado a sério, mas muitas vezes é discutido como assunto de segurança nacional. Como se o bem estar de toda a população dependesse da entrada de uma bolinha em uma rede.
E o futebol é motivo para se orgulhar? Não. Certamente que não. Futebol é brincadeira, é palhaçada: não deveria ser motivo de orgulho pra ninguém. A não ser que as criançonas do Brasil achem que brincar de amarelinha salva a vida de muita gente e traz qualidade de vida à população.
Temos muito mais motivos para nos orgulhar do que essa brincadeirinha tola. Em muitos assuntos sérios e realmente relacionados com qualidade de vida. Mas nós, infantis como somos, só queremos o futebol. O Brasil pode se ferrar em tudo, mas se vai bem no futebol, está salvo.
Os publicitários trabalham em prol do capital, do lucro fácil e do poder econômico e político. Eles não trabalham para a população, embora faça parte da retórica deles, fazer com que todos pensem que eles trabalhem em favor do povo. Na verdade, são grandes interesses de manipulação ideológica a garantir a alienação que gera a inércia da população que desta forma, nunca se rebela contra os seculares erros que permanecem e nosso país e que fazem a alegria e os lucros desta elite nada preocupada com o verdadeiro bem estar do país.
Não vou colocar os tais anúncios. Vocês já devem ter visto na TV. Esse tipo de coisa nunca deixa de ser mostrada a um povo que não sabe (e não quer) pensar por conta própria.
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