Nota-se que ultimamente, enquanto aumenta a quantidade de homens que preferem ficar cada vez mais longe dos estádios e dos canais onde passam jogos de futebol, no sexo oposto acontece justamente o contrario, aumentando cada vez mais o número de mulheres que assume gostar de futebol, usando com alegria a camiseta do time do coração.
Mas se engana quem acha que as mulheres estão aderindo ao fanatismo futebolístico porque aumentou a testosterona, porque elas querem acompanhar pais amigos e namorados, ou simplesmente brincar de ser "homem", fazendo uma caricatura dos machista.
Acreditem se quiser, mas o que está fazendo as mulheres se interessarem mais por futebol é uma característica tipicamente feminina: a submissão às regras sociais somada ao fascínio por festas e desejo de ser o centro das atenções.
Sim, porque o futebol é o único esporte que no Brasil acaba em festa e muita gritaria. Este clima de festividade, acrescido do mito de "obrigação cívico-social" embutido na citada modalidade esportiva tem feito com que mulheres, com medo de ficarem sozinhas, passem a aderir a um esporte que nunca foi de fato objeto de interesse da mulherada.
As mulheres tem enxergado no futebol uma forma de ampliar a participação na sociedade, além de usufruir com o menor esforço possível dos benefícios que somente quem tem muitos contatos humanos tem direito. Ficar sozinho não ajuda ninguém e muitos brasileiros tem aderido ao futebol baseados naquele ditado "senão pode vencê-los, junte-se a eles". Bem provável que as mulheres tenham se cansado de lutar cotra os machistas futebosteiros. E ainda ganham festividade como prêmio desta adesão.
Com o tempo, aos poucos, mesmo sendo praticado por - feios e ignorantes - jogadores do sexo masculino, o futebol se torne um esporte de interesse predominantemente feminino. Pois a cada dia que passa, muitos homens já se encontram de saco cheio desse cima de falsa festividade por algo que não traz benefício ao país, não justificando sua priorização.
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