Os puxa-sacos do empresariado e os coxinhas brasileiros devem estar com água na boca sobre o que acaba de acontecer num dos países vizinhos, a Argentina. O candidato de direita Maurício Macri, dono de um conglomerado de empresas e ex-cartola do maior time do país, o Boca Juniors, venceu as eleições prometendo submeter a Argentina aos ditames capitalistas dos EUA.
Claro que o descontentamento com o atrapalhado governo Kirschner - que não errou por ser "comunista" e sim por ser incompetente, influenciou no voto da população que fossem que fosse esperava alguém que oferecesse algum tipo de diferença ao governo da viúva do ex-presidente Nestor Kirschner. Mesmo que esta diferença fosse para pior. E vai ser.
Mas segundo o que se comenta na Argentina, um dos fatores que contribuíram para a vitória do baba-ovo dos ianques não foi a surreal campanha anti-comunismo (recheada de bobagens, boatos e lendas) e sim o fato dele ter sido cartola do time mais popular do país. É como se o dirigente do Flamengo ou o do Corinthians se candidatassem para ser presidentes do Brasil. Vai que gostam da ideia, boa para preservar o fanatismo cego que imobiliza o Brasil.
E as elites ficam bem tranquilizadas com o fanatismo do futebol, pois mantém a população imobilizada, ocupada com um lazer supérfluo, enquanto os ricaços vão acumulando seus bens e aumentando poder, além de mexerem nas leis para que apenas seus interesses sejam correspondidos.
É um aviso aos brasileiros que estão sedentos pale volta de um capitalista ao poder. Se esquecem que capitalistas só governam para ricos e são corruptos profissionais, roubam mais do que qualquer petista, mas sabem muito bem como esconder as suas falcatruas e posar de honestos diante dos holofotes. Mas os pobres que continuarão pobres ficarão felizes com os lobos em pele de cordeiro que escreverão as leis que irão condenar a população mais carente à indigência crônica.
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