Pelo jeito o fanatismo esportivo que aliena e nos transforma em desocupados torcedores, como se não houve nada mais importante além do que ficar berrando e pulando em prol de uma supérflua conquista em um evento esportivo não é privilégio de nós brasileiros, o povo mais idiota do mundo. Mais idiota, mas não o único idiota.
Com uma maciça adesão de uma avalanche de celebridades, foi encerrado no último final de semana o Super Bowl, campeonato de "futebol" americano, aquele com bola oval e violência extrema. Depois do UFC do mesmo final de semana, os esportes violentos estão cada vez mais em alta.
O vitorioso foi o New England Patriots, time que tem entre seus jogadores o marido da modelo brasileira Gisele Bundchen, Tom Brady (promovido a "Neymar" ianque, com direito a sua primeira-dama), o que foi ótimo para o marketing de ambos. O nome do time aliás, mostra que não somos os únicos idiotas a confundir esporte com patriotismo, achando que uma misera conquista que só beneficia os atletas envolvidos, traz benefícios e dignidade à população.
A adesão de gigantesco numero de celebridades ao evento foi comparável ao de celebridades brasileiras na copa do mundo. Além disso, houve uma avalanche de artigos midiáticos e reportagens sobre o evento. Quem queria ficar alheio ao Super Bowl, não conseguiu, pois só se falava nisso nos sites ianques. Para fugir de assuntos sobre o evento, só se isolando em uma caverna em lugar inabitado, desprovido de qualquer tipo de meio de comunicação.
Isso mostra que os ianques não são tão evoluídos como se pensa e que infelizmente o fanatismo esportivo dos superestimados EUA será um meio de legitimar o nosso fanatismo, mesmo com modalidades esportivas diferentes. Pois é nosso hábito tradicional vivermos copiando tudo de ruim que os sobrinhos do Tio Sam vivem fazendo em sua aldeia.
Comentários
Postar um comentário