O gesto feito pelo jogador Daniel Alves de comer uma banana jogada como metáfora racista, aplaudida pela imensa multidão como um ato anti-racista, na verdade pode ter sido uma jogada de marketing para promover a copa no Brasil.
Alves, que na verdade não foi vítima de racismo (jogadores de futebol Não sofrem danos quando são chamados de "macacos", apenas ofensas verbais, pois continuam tão ricos e amados antes e depois desses episódios supostamente racistas), simplesmente comeu uma banana que poderia servir na verdade de uma apologia a esta fruta deliciosa e nutritiva. Aliás, tenta-se eliminar um preconceito, para criar outro (preconceito contra a banana, tida como "símbolo racista"?).
Na verdade tudo foi uma forma lúdica de chamar a atenção para o "respeito" para com os jogadores de futebol, tratados como "soldados corajosos", mas não fazendo nada além do que palhaços costumam fazer nos circos: pura diversão lúdica. Uma boa propaganda para forçar a impossível associação do futebol com o ativismo social às vésperas da superestimado campeonato esportivo (e lúdico - é bom insistir) conhecido como "copa do mundo".
Se o episódio de Alves tivesse se repetido com algum intelectual negro, a repercussão seria nula. Seria solenemente ignorado. Mas o jogador, sem nenhuma relevância intelectual, virou ativista de uma hora para outra, já que é interessante para uma sociedade de fanáticos que jogadores sejam vistos como "heróis", dentro e fora dos campos.
Por causa disso, a copa no Brasil terá, no início de cada jogo, campanha contra o racismo no futebol. Tá, futebol não pode ter racismo, mas fora do futebol, pode, não é? Até porque muita gente que nada tem a ver com o futebol continua sofrendo com o racismo, e não será um ato bobo de um jogador de futebol que irá acabar com o racismo no mundo.
Mais um factoide para estimular o fanatismo doentio e infantil do futebol, além de forjar um falso ativismo para uma sociedade que odeia os verdadeiros ativistas, muito mais intelectualizados que o inócuo e irrelevante jogador.
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